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Vacina contra a dengue desenvolvida pelo Butantan está na fase 3 de testes

26 de novembro de 2021

A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan já está no fim da fase 3 de testes, que é a aplicação e o acompanhamento da eficácia do imunizante em cerca de 17 mil voluntários. Há previsão de que essa fase do estudo seja concluída em 2024, com a divulgação de seus resultados. Em seguida, com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante poderá ser disponibilizado à população em geral.

A vacina desenvolvida utiliza a técnica do vírus enfraquecido, que induz a produção de anticorpos, sem causar a doença; será tetravalente, protegendo contra os quatro tipos de dengue; e será aplicada em apenas uma dose.

A atenuação do vírus foi feita pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, um dos parceiros do Butantan no desenvolvimento da vacina.

Alexander Precioso, diretor de Farmacovigilância do Butantan, falou da importância de haver uma vacina contra a dengue, uma vez que a doença já é considerada um problema de saúde mundial pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Além da vacina, os pesquisadores lembram que é importante manter as medidas de prevenção da proliferação do mosquito, como evitar deixar água parada em ambientes externos, os principais criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

De acordo com o último boletim de arboviroses do Ministério da Saúde, este ano o país já registrou mais de 491 mil casos de dengue, com 209 óbitos. Já a OMS estima que 390 milhões de pessoas no mundo se infectem pela doença por ano.

Itabira

A Prefeitura de Itabira, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou no início de novembro os dados do último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa), realizado entre os dias 18 e 22 de outubro, em diversos bairros da cidade.

O indicador aponta que Itabira está em situação de alerta para o número de focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chinkungunya. O índice médio de infestação é de 2,9%, decorrente de uma variação entre 0% e 20%. A OMS assinala como aceitável um índice inferior a 1%.

A investigação foi feita em 1.819 imóveis escolhidos de maneira aleatória por meio de um programa do Ministério da Saúde. O método utilizado é a amostragem: o aplicativo sorteou os bairros, quarteirões e imóveis que foram visitados pelos agentes comunitários de endemias (ACE).

Com Agência Brasil

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