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HNSD realiza primeiro procedimento cirúrgico por videolaparoscopia para tratamento de prolapso genital: um problema comum em mulheres após a menopausa

22 de junho de 2023
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Já ouviu falar em prolapso de órgãos pélvicos? A ginecologista do HNSD, especialista em cirurgia
ginecológica, minimamente invasiva, Drª Ana Luiza Alvarenga, realizou a primeira cirurgia de
sacropromontofixação videolaparoscópica na nossa cidade e no nosso serviço.

Este procedimento soluciona o problema do prolapso de órgãos pélvicos. Ela vai explicar o que é o
problema, como e por que tem se tornado algo comum nas mulheres e esclarecer sobre o tratamento.
De acordo com a ginecologista, o prolapso de órgãos pélvicos acontece quando os ligamentos de
sustentação ou os músculos do assoalho pélvico ficam fracos para mantê-los na posição correta e
podem causar a descida dos órgãos, como a bexiga, o reto e o útero.
Segundo Dra. Ana Luiza, este problema é mais comum nas mulheres acima de 50 anos, e apresenta
como principal sintoma um desconforto no momento da higienização, ao andar ou a tocar na região
íntima. É também descrito pelas pacientes com a sensação de “bola na vagina”.
Entre as causas mais comuns estão gravidez, partos múltiplos, doenças musculares, obesidade e
alterações hormonais.

A médica esclarece que o tratamento é exclusivamente cirúrgico. “Nesse procedimento é utilizado um
equipamento de vídeo no qual uma pequena câmera é acoplada a este sistema e pequenas
instrumentos são inseridos na parede abdominal por meio de pequenos portais. O órgão é tracionado
por uma tela e está fixada na parte posterior, na coluna”.

A especialista reforça algumas vantagens da cirurgia realizada por vídeo:

  1. Geralmente resulta em cortes menores em locais estratégicos; com menor sangramento;
  2. Diminui a dor pós-operatória;
  3. Tem menor tempo de internação hospitalar;
  4. Proporciona uma recuperação mais rápida em comparação com a cirurgia aberta convencional.
  5. Oferece maior precisão para o cirurgião.
  6. Dá mais segurança para a paciente.
    Dra. Ana Luiza ressalta que “apesar de menos invasivo, a sacropromontofixação videolaparoscópica é
    uma cirurgia complexa que requer habilidades e experiência por parte do cirurgião”. O tratamento é
    sempre cirúrgico e pode evitar que o prolapso de órgãos pélvicos afete a relação sexual, perda de
    qualidade de . Na dúvida, consulte o ginecologista.
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