Conectados? Mercado, Gestão e Novas Tecnologias
Conduzido por profissionais do Hospital, a publicitária, Izadora Duarte, o diretor de Operações, Welisson Reis, a psicóloga organizacional, Aretusa Gomes, e o analista de inovação, André Carvalho, o primeiro eixo abordou os desafios e oportunidades do mercado de trabalho diante das transformações tecnológicas e da ascensão da inteligência artificial.
Os profissionais destacaram a importância das competências humanas, como criatividade, empatia, adaptabilidade e senso crítico na construção de carreiras sólidas e significativas.
Para Izadora Duarte, a experiência de dialogar com os jovens foi marcante e transformadora:
“Eu achei super legal, super engrandecedor, tanto para eles quanto para a gente também. Foi sensacional em todos os aspectos. O tema do nosso grupo foi mercado de trabalho e tecnologia, e a maior dúvida deles era: será que nós vamos ser substituídos?”, contou.
“O que quisemos mostrar é que a inteligência artificial deve ser usada como ferramenta, e não como o todo, porque o essencial vem de nós. Ela está aí e faz parte da nossa realidade, mas precisamos estar presentes em tudo o que fazemos com ela”, completou.
Conexões que afetam: Sexo, Prazer e DSTs
O segundo eixo, conduzido pela gerente assistencial do HNSD, Bruna Barcelos e pelos profissionais da Policlínica Municipal de Itabira, a farmacêutica, Lizziane Meireles, e a psicóloga, Larissa Duarte, trouxe à tona reflexões sobre o papel da Educação Sexual como ferramenta de informação, respeito e autocuidado.
Em um espaço seguro e acolhedor, os alunos puderam tirar dúvidas, compreender conceitos e discutir a importância das relações saudáveis e do consentimento.
Para a Lizziane, a experiência foi surpreendente e necessária:
“O que fizemos aqui foi trazer a realidade do nosso município, os dados do programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), e isso os surpreendeu. Muitos achavam que HIV era coisa do passado, da época do Cazuza, e ficaram assustados ao saber que hoje temos casos em jovens de 14 a 16 anos”, explicou.
“Acho que foi muito válido mostrar essa realidade. Eles perceberam que não é só um assunto de celular ou vídeo, mas algo que voltou a ser um problema de saúde pública.”, completou.
Impacto das Redes Sociais na Saúde Mental dos jovens
Encerrando a trilha de temas, a jornalista, Pauline Campos, o psicológo, Samuel Duarte e a assistente social, Lisiany Fernandes, conduziram um bate-papo sobre Saúde Mental e Redes Sociais, ressaltando como o uso das plataformas digitais impacta o bem-estar emocional e os relacionamentos interpessoais.
Os estudantes compartilharam experiências e refletiram sobre como encontrar equilíbrio entre o mundo online e a vida real.
A assistente social Lisiany, que também estudou em escola pública, descreveu a experiência com emoção:
“Foi lindo! Estudei em escola pública do fundamental ao ensino médio e consegui me enxergar nos olhos de vários daqueles jovens, entre a sede de aprender e a angústia do que fazer após o término das atividades escolares. Muitos participaram ativamente da roda de conversa, e isso foi fundamental para a troca de aprendizado. Amo aprender com a nova geração e senti que conseguimos plantar um pouco de reflexão na mente deles! Falar sobre saúde mental precisa deixar de ser tabu ou ser visto como ‘frescura’. Conectar esse tema ao uso das redes sociais tornou o diálogo ainda mais interessante. Espero viver novas experiências como essa!”
De ex-aluno a profissional: um retorno cheio de significado
Durante as atividades, um momento especial trouxe ainda mais significado ao projeto: o retorno do diretor de Operações do Hospital, Welisson Reis, ex-aluno da escola, ele voltou, agora como profissional e facilitador, ao mesmo espaço que marcou sua trajetória.
Welisson compartilhou a emoção do retorno:
“Hoje foi um divisor de águas para mim como profissional, poder retornar à escola onde vivi parte da minha história. Cheguei mais cedo para lembrar o que “o Welisson” pensava quando era aluno, as vezes que vinha caminhando pra escola e sonhava com o futuro. Hoje, eu vejo que valeu a pena todo o esforço, e é isso que quis compartilhar com os alunos: que as dificuldades fazem parte da caminhada, e que construir um futuro melhor depende de cada um de nós”, contou emocionado.
Mais do que uma lembrança pessoal, o retorno de Welisson simboliza a força transformadora da educação e o impacto duradouro dos espaços que inspiram sonhos.
Quer saber como essa experiência transformou os alunos?
Continue a leitura na terceira e última parte da matéria e confira as percepções e emoções dos alunos que participaram.
