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Cidades com concentração de partículas de poeira ou outras impurezas no ar aumentam riscos de doenças respiratórias

29 de agosto de 2023

As doenças respiratórias são mais frequentes no inverno, pois o clima frio e úmido
favorece a proliferação de vírus e bactérias que afetam as vias aéreas. O Hospital
Nossa Senhora das Dores (HNSD) tem registrado um aumento no número deste tipo
de atendimento nos últimos dias, principalmente depois das quedas na temperatura
em várias cidades da região. Entre as principais doenças que ocorrem nesta época,
estão: gripe, resfriado, rinite alérgica, sinusite, asma, bronquite e pneumonia.

O médico pneumologista do HNSD, Augusto Gonçalves de Araújo, lembra que essas
doenças podem causar sintomas como tosse, espirros, coriza, dor de garganta, febre,
falta de ar e dor no peito. Em alguns casos, podem evoluir para complicações graves,
como insuficiência respiratória e infecções generalizadas. Por isso, ele ressalta que é
importante buscar orientação médica diante de qualquer sinal de agravamento.

O profissional da saúde também chama a atenção para a tendência de as pessoas
ficarem mais tempo em ambientes fechados e aglomerados, facilitando o contágio.
“Em cidades mais poluídas ou com presença de alta concentração de partículas no
ar, há aumento do risco de adoecimento devido as irritações nas mucosas das vias
respiratórias, ‘quebrando’ essa barreira de proteção. Por isso que se indica aumentar
a ingestão de líquidos nesta época do ano”, recomendou o médico.

Augusto Araújo ressaltou ainda que as formas de prevenção são semelhantes para
todas as doenças. Mas, as principais são: evitar ambientes fechados sem ventilação,
evitar aglomerações, ingestão frequente de líquidos, lavagem das mãos, alimentação
saudável e prática de atividade física.

“Em relação ao tratamento das doenças respiratórias, depende de qual doença
estamos nos referindo e de como está a apresentação dela. Devemos definir a
gravidade para escolha do melhor tratamento. Como regra geral, a hidratação e o
uso de sintomáticos [medicações para dor e febre] são indicadas para todas elas.
Caso não haja melhora, o paciente devera buscar assistência médica”, orientou.

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