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Em Itabira morrem mais de 70 pessoas por ano vítimas de AVC, alerta neurologista do HNSD

29 de outubro de 2021
Tempo de leitura: 3 min
O neurologista Thiago Alvarenga, um dos idealizadores do Simpósio do Centro Itabirano de Neurociências, realizado na manhã desta sexta-feira (29), chamou a atenção para os cuidados que a população deve ter na prevenção do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Segundo ele, o índice de mortes pela doença em Itabira é alto e requer cuidados. O Simpósio, realizado na Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (Funcesi), contou com o apoio do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), uma das instituições que mais atendem casos de AVC’s em toda a região.
“Queremos melhorar a atenção e o cuidado com as doenças neurológicas. O AVC, por exemplo, é a segunda doença que mais mata no mundo e a primeira que mais gera comorbidades. Em Itabira temos uma média de 27 pacientes por mês no pronto socorro e morrem cerca de 73 pessoas todos os anos por AVC, são alguns números que nos objetivam a ter maior atenção a esses pacientes para que possamos ter mais resultados no futuro”, afirmou o médico.
Também participaram do evento  a enfermeira Andreia Gazeta e o fisioterapeuta Patrick Viana. O Simpósio teve como patronos homenageados o ex-diretor do HNSD e ex-presidente da Funcesi, o neurologista Júlio Tércio Alvarenga, e o também neurologista Luis Sérgio Couto da Silva.
O provedor do HNSD, Márcio Antônio Labruna disse que o evento é mais do que um marco para a área da neurociência itabirana. Ele também foi um dos que chamaram a atenção para a prevenção do AVC no município.
“As pessoas precisam acordar e se conscientizar. Os neurologistas dizem que a cada quatro pessoas, uma vai ter AVC, então não podemos ficar alheios a isso. Estamos preocupados com a Covid-19, essas doenças, mas temos uma doença permanente que está matando todos os dias, então, estamos precisando trabalhar na prevenção”, destacou o provedor.
Saiba Mais-  Esta sexta-feira, 29 de outubro, é comemorado o Dia Mundial do AVC. A data serve para promover a conscientização e mobilização para prevenir a doença.
Conhecida popularmente como derrame, o  AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVC pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico. Segundo a Organização Mundial de AVC, 70 mil brasileiros morrem da doença todos os anos – é a enfermidade que mais mata no país. Uma em cada dez pessoas que sofreram um AVC terão outro ataque nos 12 meses seguintes.
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