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Câncer de mama: conheça os fatores de risco, sintomas e diagnóstico

29 de outubro de 2021
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O Outubro Rosa é um movimento mundial para conscientização e prevenção do câncer de mama. Em todo o globo, o câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 2,3 milhões de novos casos foram estimados
para 2020, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas em mulheres.

Somente para o Brasil, foram estimados 66.280 novos casos da doença em 2021 — sendo 61,61 casos a cada 100 mil mulheres. Como se não bastasse, o câncer de mama é o tipo que mais mata mulheres no país. Em 2019, a taxa de mortalidade ajustada por idade, levando em consideração a população mundial, ficou em 14,23 para cada 100 mil mulheres. O Sul e o Sudeste são as regiões com maior incidência e índice de morte.

Por isso é bastante importante entender os fatores de riscos, conhecer os possíveis sintomas da doença e como diagnosticá-la. Quer saber mais? Então não deixe de ler os próximos parágrafos!

Fatores de risco

De uma maneira geral, o câncer de mama é causada por alterações genéticas — sendo diretamente associada à biologia celular. O surgimento da doença pode ser estimulado por diferentes fatores ambientais, tais como:

  • tabagismo;
  • uso de hormônios;
  • obesidade;
  • alcoolismo.

Estatísticas apontam que, em 5% a 10% dos casos, o tumor é ocasionado por mutações genéticas. Dessa forma, pessoas com histórico de câncer de mama na família — sobretudo em mulheres com menos de 35 anos — devem ficar atentas!

Prevenção

Devido ao componente genético, não é possível prevenir totalmente o aparecimento do câncer de mama. Por isso o diagnóstico precoce da doença é tão importante, já que quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de recuperação da enfermidade.

Isso porque o diagnóstico precoce permite identificar o tamanho e a agressividade do tumor, o que orientará o tratamento médico a ser realizado — e esse fator poderá ser decisivo para a cura.

Para se prevenir e, se for o caso, fazer a identificação precoce do câncer de mama, é necessário realizar consultas de rotina e anual com o médico, além de realizar o autoexame. Além disso, alguns hábitos saudáveis também são importantes, como:

  • controle do peso;
  • prática de atividade física;
  • evitar abuso de bebidas alcoólicas;
  • evitar o fumo;
  • evitar uso de hormônios por tempo prolongado.

Sintomas

O câncer de mama está relacionado ao surgimento de nódulos normalmente indolores, mas duros e irregulares. De maneira menos frequente, esses nódulos podem ser macios e arredondados. No autoexame é possível identificar esse sintoma.

Outros sinais a serem observados são:

  • inchaço em parte da mama;
  • irregularidades ou retrações na pele da mama;
  • dor ou inversão do mamilo;
  • vermelhidão e descamação do mamilo ou na pela da mama;
  • saída de secreções pelo mamilo.

Diagnóstico

A mamografia e a ultrassonografia são os exames mais utilizados no rastreamento do câncer de mama. Realizados em conjunto, esses testes diagnosticam perto de 95% dos casos. A primeira mamografia deve ser feita aos 40 anos e, a partir daí, com realização anual do exame.

Já a ressonância nuclear magnética é usada para avaliar as áreas identificadas na mamografia ou na ultrassonografia que podem apresentar o câncer.

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