O analista de projetos de inovação do HNSD, André Carvalho, participou de uma
rodada de apresentações e conversa sobre ações inovadoras desenvolvidas no
município, no evento Itabira Summit. O evento consagrou uma etapa importante para
“O hospital já está envolvido com alguns projetos junto à Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e o convite veio para evidenciar essa parceria. Hoje,
estamos visando a questão da diversificação econômica da cidade e a geração de
novas fontes de renda”, contou.
André explicou que o setor de inovação do HSND já tem quase dois anos de operação e
é focado na implantação dessa cultura de renovação e aperfeiçoamento. “Depois da
pandemia, pensar em novas formas de se fazer a saúde se tornou um desafio,
principalmente para nós que somos uma instituição filantrópica. Há também a
necessidade de pensar em novas fontes de receita para o hospital, impulsionadas pela
inovação”, detalhou.
O analista de projetos explicou que o setor de inovação é, comumente, ligado ao uso
de tecnologias, mas é muito mais do que isso. “A tecnologia é uma das ferramentas
para a gente conseguir fazer uma transformação. Mas, eu gosto de pensar que é
impossível fazer inovação sem pessoas. Então, o que a gente quer é conseguir bons
resultados incentivando a mentalidade de inovação e de como podemos fazer
diferente com o que temos. Muitas vezes, a ela vem através de uma mudança de
processo, de uma realocação de colaboradores ou da busca por soluções que
dispensam grandes investimentos em tecnologia”, frisou.
Durante sua apresentação, André destacou dois exemplos de inovações realizadas no
HNSD que trouxeram resultados positivos. Um deles é a remodelação da lavanderia
hospitalar. “Nos dedicamos a revisar os processos para torna-la mais sustentável
financeiramente. A equipe da lavanderia já tinha todas as soluções pensadas, o que
fizemos foi como auxiliar a dar vazão nelas e conseguir provar que eram realmente
efetivas. Conseguimos mudar o patamar da lavanderia que dava um prejuízo mensal
de cerca de R$ 3 mil, para um setor que hoje dá um superávit de R$13 mil”, celebrou.
O outro exemplo que o analista de inovação deu foi sobre o programa interno
desenvolvido especificamente para a realidade do hospital. “Potencializamos as
vocações dos nossos colaboradores para que eles sejam os protagonistas da mudança,
que pensem soluções de como a gente pode fazer melhor e as apresentem para a alta
direção para que possamos validar e colocar em prática”, finalizou.