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Jornada Rosa: entrevista especial com a mastologista do HNSD traz informações importantes na prevenção do câncer de mama

8 de outubro de 2025

Tempo de leitura: 3 minutos

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres brasileiras, com cerca de 74 mil novos casos estimados para 2025. Neste mês de prevenção ao câncer, você confere uma entrevista especial com a mastologista do HNSD, dra. Victória Romualdo. Ela esclarece as principais dúvidas sobre prevenção, diagnóstico precoce e o papel da mamografia na detecção da doença.

Dra. Victória Romualdo, mastologista do HNSD

Entre os temas abordados, Dra. Victória destacou a nova recomendação do Ministério da Saúde, que passou a indicar a mamografia anual a partir dos 40 anos, explicou que quem tem histórico familiar deve iniciar o exame antes dessa idade e reforçou os principais sinais de alerta que merecem atenção. Ela também orientou sobre hábitos saudáveis que ajudam na prevenção e falou sobre a importância do acolhimento emocional durante o tratamento. Confira!

“A mamografia é o exame mais importante na detecção precoce do câncer de mama. Quando o diagnóstico é feito no início, as chances de cura ultrapassam 90%. É um cuidado que salva vidas”, destacou Dra. Victória.

Para a especialista, falar sobre o tema é fundamental para reduzir o medo e estimular o autocuidado da mulher. “Muitas mulheres têm receio ou vergonha de procurar o médico. O diálogo e a informação são essenciais para quebrar esse tabu”, completou.

Traumas na mama podem causar câncer?

Não. O trauma pode causar hematomas que se parecem com lesões suspeitas nos exames, mas não aumentam o risco de câncer.

Nódulos durante a amamentação são normais?

Sim. Existem nódulos relacionados à lactação. É importante realizar o acompanhamento com exames de imagem e consultas médicas para diferenciar esses casos e garantir o diagnóstico correto.

Como prevenir a doença?

A prevenção primária é manter hábitos saudáveis: alimentação equilibrada, evitar embutidos e álcool, e praticar atividade física. A secundária é fazer a mamografia, anualmente, para detectar precocemente qualquer alteração.

Atividade física ajuda na prevenção?

Sim. O sedentarismo, a obesidade e o consumo de álcool e embutidos aumentam o risco da doença. Já a prática regular de atividade física reduz significativamente as chances de desenvolver o câncer de mama. A OMS recomenda 150 minutos semanais de exercício moderado.

Como agir diante do diagnóstico de câncer de mama?

No HNSD, temos uma equipe multiprofissional com psicologia, serviço social e oncologia para oferecer suporte. Quanto antes se busca ajuda, melhor é a resposta ao tratamento.

Como é definido o tratamento após o diagnóstico?

Depende do tipo e estágio do tumor. Após a biópsia e exames complementares, definimos se o tratamento começa com cirurgia ou quimioterapia. Cada caso é individualizado, considerando o tamanho da lesão, o subtipo do tumor e o comprometimento dos linfonodos.

Os retornos demorados prejudicam o tratamento?

Sim, pois podem atrasar o início da terapia. Por isso, é importante agilizar exames e consultas para definir o tratamento mais eficaz o quanto antes.

Como fazer o autoexame e quais sinais de alerta observar?

O autoexame é uma forma de atenção diária aos seios, mas não substitui a mamografia anual. É importante observar alterações como nódulos, secreção pelo mamilo, endurecimento, seios avermelhados ou irritados. Qualquer mudança deve ser avaliada imediatamente por um profissional de saúde”, explicou a Dra. Vitória.

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