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Nutrição e saúde da mulher: cinco dicas

21 de outubro de 2022
Tempo de leitura: 6 min

1. Alimentos anti-inflamatórios para endometriose

A alimentação não cura, mas ajuda a melhorar os sintomas da endometriose. Como essa é uma doença inflamatória, é importante consumir alimentos anti-inflamatórios para ter seus sintomas reduzidos. Isso inclui aqueles alimentos ricos em:

  • Resveratrol como uva, açaí e goiaba;
  • Catequinas, como chá verde e cacau;
  • Brássicas, como brócolis, couve e espinafre;
  • Fibras, como chia, linhaça, gergelim e sementes de girassol e de abóbora.

Além disso, alguns nutrientes são extremamente importantes no que diz respeito à nutrição e saúde da mulher que possui endometriose, que são: magnésio (porque melhora o sono e o humor e promove relaxamento); Ômega 3 (melhora sintomas de cólica e inflamações) e vitamina D (melhora inflamação).

Além disso, como mencionamos anteriormente, o consumo de alimentos ricos em vitamina C trazem diversos benefícios e comprovam que a nutrição e a saúde da mulher andam juntas. Além de contribuírem para a prevenção da endometriose, ela também fortalece o sistema imunológico, ajuda na absorção de ferro e previne contra radicais livres.

Ela é facilmente encontrada em diversos alimentos, como acerola, limão, manga, kiwi e goiaba; até mesmo pimentão e couve possuem vitamina C. A dose diária recomendada para mulheres é de 75mg.

2. Soja e linhaça amenizam sintomas da menopausa e previnem câncer

Outro alimento que influencia muito na saúde da mulher é a soja. Ela é rica em proteína, que ajuda na construção muscular; em cálcio, importante para o metabolismo ósseo que vai impactar principalmente na menopausa; e em ferro, que é imprescindível para mulher, pois há uma perda grande de ferro durante a menstruação.

Além de tudo isso, ela possui grande quantidade de isoflavona que ajudam a reduzir os riscos de câncer de mama e de colo de útero e também ameniza os sintomas da menopausa. Consumir uma média de 25g por dia de soja já é suficiente para começar a obter seus benefícios.

O consumo de linhaça também ajuda a reduzir os efeitos da menopausa e os riscos de doenças decorrentes dessa fase da mulher por conta da lignana presente em sua composição.

A lignana age como protetora, ela funciona como uma neutralizadora do estrogênio e impede que esse hormônio afete as glândulas mamárias, principalmente. Ajudando, dessa forma, a prevenir o câncer de mama. Além disso, em períodos de menstruação e em baixa hormonal, como na menopausa, elas atuam substituindo a função do estrogênio.

A melhor forma de consumir a linhaça é em sua forma de farinha e é importante que você mesma a faça no momento em que vai consumi-la, para evitar a oxidação.

3. Cranberry ajuda a combater infecções urinárias

As frutas vermelhas no geral são ótimas aliadas à saúde da mulher. No entanto, a cranberry é umas das mais poderosas. Isso porque ela é uma das frutas mais ricas em antioxidantes que contribuem para limpar os radicais livres do organismo, ajuda na melhora da memória e inibe doenças neurodegenerativas.

Contudo, o destaque para essa frutinha vermelhinha é para seu uso na prevenção e tratamento de infecção urinária. Ela impede que a bactéria E. coli fique instalada à mucosa da bexiga impedindo sua reprodução, reduzindo assim a ocorrência de infecções urinárias.

No Brasil a cranberry é mais facilmente encontrada na forma seca em qualquer loja de produtos naturais.

4. Evitar alimentos ricos em glicose ajuda na redução da candidíase

Alguns alimentos ajudam a evitar o crescimento de fungos que causam a candidíase. Dessa maneira, retirar determinados alimentos da dieta e incluir outros vão ajudar nesse controle quando já existe o diagnóstico dessa doença.

A glicose favorece muito a proliferação de fungos, portanto, deve-se consumir o mínimo possível de açúcar e carboidrato em geral principalmente. Nessa fase é importante também evitar alimentos que são mais susceptíveis à contaminação fúngica, como por exemplo, pistache, amendoim, milho e castanha de caju, que podem piorar seu quadro.

Além disso, alimentos e bebidas fermentados como cerveja, vinho, vinagre e massas e pães feitos com fermento biológico; leite e derivados também devem ser evitados, caso a mulher esteja com candidíase.

Por outro lado, adicionar certos alimentos vai contribuir para evitar um quadro de infecção, pois melhoram o sistema imune e nutrem o intestino. Os principais minerais e vitaminas são:

  • Ferro: vegetais verde-escuros e leguminosas;
  • Zinco e Selênio: castanhas, grão-de-bico e cacau;
  • Vitamina E: azeite, castanhas e amendoim;
  • Ácido Fólico: vegetais verde-escuros, leguminosas e cereais integrais;
  • Biotina: nozes, amendoim e cereais;
  • Probióticos e prebióticos;
  • Ácido láurico e ácido caprílico: esses são muito importantes para a prevenção da cândida, pois ajudam a causar a inativação do fungo. Estão presentes no óleo de coco extra virgem.

5. Emagrecer reduz efeitos da Síndrome do Ovário Policístico (SOP)

A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é um distúrbio endócrino feminino. Geralmente, a mulher com SOP pode possuir maior acúmulo de gordura visceral que é muito nociva à saúde.

Dessa forma, uma dieta balanceada e a prática de atividade física, ou seja, uma mudança de estilo de vida, já ajudam muito a melhorar esse quadro. Com a perda de 2 a 7% do peso já ajudam nessa melhora.

Para isso, é importante priorizar alimentos com baixo índice glicêmico e baixa carga glicêmica, ou seja, diminuir a ingestão de carboidratos e quando consumi-los priorizar a qualidade, como os alimentos integrais.

Além disso, outras substâncias também podem ser incluídas para favorecer no tratamento de SOP, como:

  • Consumo de especiarias: canela e cúrcuma;
  • Sementes de linhaça;
  • Alimentos probióticos como kefir, iogurte e kombucha.
  • Gorduras boas, como abacate, coco, azeite e nozes.
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