Com a viagem programada é importante adotar alguns cuidados para manter o organismo funcionando bem. Assim, é possível evitar contratempos que podem fazer trocar a praia, a piscina ou a montanha pela cama do hotel, ou pior, do hospital.
Veja oito dicas úteis para quem vai viajar:
1. Evite o descontrole na alimentação
Quando se vai para um lugar muito diferente, é bom tentar manter a alimentação regrada, com porções adequadas e um cardápio balanceado. O ideal é não mudar muito a rotina que o viajante já está habituado.
O café da manhã, mesmo durante uma viagem, continua sendo a refeição mais importante do dia. Uma dica é fazê-la no hotel, pois normalmente o local oferece produtos de qualidade e preparados de uma forma mais confiável.
Com os passeios longos, três refeições diárias às vezes não são suficientes. Por isso é bom ter sempre uma barrinha de cereal, uma fruta ou alguma outra opção mais saudável de. O segredo é controlar a ansiedade e a vontade de experimentar tudo de uma única vez e ter atenção ao que for consumir.
2. Cuidado com alimentos exóticos
Em viagens para lugares cujos pratos típicos são muito diferentes do cardápio brasileiro, a comida pode ser um perigo para o sistema digestivo.
Se for alguma comida já preparada – como é comum em praias – é preferível optar por alimentos cozidos, que estejam em temperatura adequada, e não abusar de condimentos.
“Usar o bom senso é a melhor dica para evitar problemas com alimentação em viagens. Por mais que as pessoas tenham boas intenções, os riscos sempre existem.”
Deve-se ter atenção, principalmente, com as crianças, idosos, portadores de doenças e gestantes. Se a viagem for muito longa, o corpo muda de situação e tem de se readaptar. Por isso, principalmente para esses grupos, é importante tentar manter a rotina anterior à viagem.
3. Verifique a necessidade de se vacinar
Alguns estados brasileiros no centro-oeste, países como Peru e Colômbia, e regiões da Oceania, requerem obrigatoriamente a aplicação de vacina contra a febre-amarela 10 dias antes da viagem. Se o destino é algum país na África ou ainda na região amazônica, algumas doenças como a malária não têm vacina. Nesse caso, o importante é observar o próprio corpo durante e depois das férias, pois a doença pode levar até meses para aparecer.
No caso de doenças para as quais não há vacina, o viajante – sob orientação médica – pode fazer uso da profilaxia (um conjunto de remédios que podem prevenir infecções).
4. Prepare-se para a o movimento
Se a intenção é praticar esportes durante as férias, mas não tem como hábito se exercitar, cuidado! A falta de preparo físico pode ser um complicador, principalmente se a atividade for ao ar livre e sob forte calor. Para evitar problemas ainda maiores ao praticar atividades físicas, o ideal é manter-se sempre hidratado, com uma garrafa de água sempre à mão.
Muitos viajantes aventureiros tomam café e produtos energéticos para aumentar a atividade corporal. É preciso muita atenção ao ingerir tais bebidas, já que pessoas com problemas cardíacos e hipertensão podem sofrer com os efeitos colaterais, como ansiedade e irritabilidade, além de ter um aumento descontrolado da adrenalina.
5. Fique atento ao fuso e às mudanças de temperatura
Em viagens de longa duração, é importante se informar com antecedência sobre as diferenças de horas entre o lugar de origem e o destino e como isso pode causar problemas à saúde. O fuso horário pode acarretar sérios problemas antes mesmo da viagem. Com uma diferença muito grande de tempo, o organismo mantém seu funcionamento no horário antigo e até ele se adaptar a pessoa corre o risco sofrer uma queda na imunidade. As diferenças de altitude e de temperatura, associadas à queda da imunidade por causa do fuso também podem resultar em doenças.
No avião, idosos ou pessoas com sobrepeso podem sofrer de problemas vasculares, trombose e embolia pulmonar. Com relação às mudanças na temperatura, os jovens levam vantagem e se adaptam às diferenças climáticas mais facilmente. Porém pessoas com problemas pulmonares crônicos ficam mais expostas a infecções devido ao frio e correm mais risco de contrair pneumonia, independentemente da idade. Já onde o clima é de extremo calor o perigo da desidratação é permanente. Por isso, recomendam os especialistas, é importante se hidratar constantemente.
6. Remédios: não esqueça as prescrições
Caso necessite tomar remédios durante uma viagem ao exterior, a boa medicina do viajante recomenda levar a prescrição do medicamento feita pelo médico no Brasil e, se possível, escrita em inglês. No entanto, não é garantido adquirir remédios em drogarias fora do país. Em alguns lugares é proibido vender remédios com prescrição estrangeira. Para evitar esse tipo de inconveniente, o médico recomenda que se reserve a quantidade de medicamento necessária para os dias de viagem. Levar um relatório do histórico do paciente, em inglês, também é recomendável.
7. Contrate um seguro saúde com cobertura internacional
No caso de algum problema de saúde durante a viagem, o ideal é sempre procurar auxílio médico. Se o viajante estiver em algum lugar fora do Brasil, contratar um plano internacional é a melhor indicação. Alguns países da Europa, por exemplo, exigem que o turista contrate esse seguro para passar pela imigração.
Com este serviço a pessoa tem direito a consultas clínicas e laboratoriais com médicos especializados, que podem analisar a situação com agilidade, especialmente se tiverem em mãos o histórico do paciente. Mesmo em algumas regiões com pouco acesso à medicina, é importante pensar na contratação, já que alguns planos têm até mesmo o serviço de transporte para lugares com maior estrutura de atendimento.
8. Cuidado aos detalhes que fazem a diferença
Independente do destino da viagem ser no Brasil ou no exterior, é muito importante buscar informações sobre o local. Certifique-se que toda a documentação pessoal esteja em um lugar seguro e sempre acessível, como identidades, passaportes, bulas e prescrições dos medicamentos mais importantes, além de endereços que podem ser úteis, como hospitais, embaixadas e consulados.
Fonte: Portal IG