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Conheça cinco doenças infantis comuns e saiba como preveni-las!

14 de julho de 2022
Tempo de leitura: 6 min

Por maior que sejam os cuidados que temos com os pequenos, em algum momento da infância eles acabam ficando doentes. Como o sistema imunológico das crianças está em processo de amadurecimento e ainda não sabe lidar com vírus e bactérias com eficiência total, é comum que o organismo seja atacado por doenças infantis que provocam sintomas como febre, dores no corpo, falta de apetite e indisposição.

Mas afinal, será que há como manter esse mal-estar longe do seu filho? Quais são as doenças infantis mais comuns e o que é possível fazer para evitar que elas apareçam? É o que você vai descobrir no post de hoje. Acompanhe a leitura!

Catapora

O que é: Extremamente contagiosa, a doença, também conhecida como varicela, é provocada por um vírus, o varicela-zóster. A catapora é bastante comum nos pequenos que estão em fase escolar, quando o contato com outras crianças aumenta bastante.

Principais sintomas: as bolhas d’água avermelhadas que surgem por todo o corpo e provocam coceira intensa são o principal sintoma da catapora. Além disso, a doença também costuma causar febre alta, indisposição, falta de apetite e dores no corpo.

Como se proteger: como o contágio acontece por meio de tosse, saliva, espirro ou objetos contaminados pelo vírus, a melhor maneira de se proteger contra a catapora é mantendo a carteira de vacinação em dia.

A imunização é recomendada a partir dos 12 meses de idade, mas qualquer pessoa que ainda não tenha contraído a doença pode tomar a vacina. Nesses casos, ela deve ser tomada em duas doses, com intervalo de um a dois meses entre uma e outra. Quem já teve a doença uma vez está imune.

Alergias

O que é:  uma das doenças infantis mais comuns, as alergias podem ser provocadas por uma série de fatores, como alimentação, ácaros, fungos, pelos de animais, produtos de limpeza e até mesmo pólen.

Principais sintomas: as alergias alimentares costumam causar coceiras, erupções na pele, diarreias, dores abdominais e na cabeça. Já as respiratórias podem provocar espirros, congestões nasais, tosses, chiados no peito e até mesmo problemas mais sérios, como dificuldades respiratórias.

Como se proteger: no caso de quadros alérgicos alimentares, o tratamento consiste em retirar o alimento que está causando o problema do cardápio. Quando a doença causa problemas respiratórios, um pediatra de sua confiança deverá prescrever o tratamento adequado, que deverá ser seguido continuamente ou nos momentos de crise.

Boas práticas, como manter a casa bem arejada, livre de cigarro e objetos que acumulam pó, como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia, trocar constantemente o travesseiro e não dormir com animais de estimação também ajudam a diminuir a incidência das crises.

Infecções no ouvido e na garganta

O que é: também chamada de otite externa nos casos mais brandos, e de otite média nos casos mais graves, a infecção no ouvido pode ser causada por fatores como excesso de umidade no canal auditivo ou por acúmulo de secreção na região em virtude de gripes ou resfriados.

Já a infecção na garganta é causada pelo contato com a saliva e outras secreções contaminadas por um vírus ou pode ser provocada por uma bactéria, desencadeando quadros de dor e indisposição intensos.

Principais sintomas: nos dois casos, os sintomas mais comuns são dor na região, falta de apetite, indisposição e febre.

Como se proteger: para se proteger contra as infecções do ouvido, é importante manter o canal auditivo longe do excesso de umidade. Sempre que a criança tiver contato com a água, seque a região cuidadosamente com uma toalha. Evite usar cotonetes, que empurram a secreção para dentro e retiram a proteção da região.

Já no caso das infecções da garganta, a melhor maneira de prevenção é investir em um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e boa hidratação. Caso o médico prescreva antibióticos, é essencial que você siga o tratamento à risca, mesmo que os sintomas melhorem, para evitar que os micro organismos se tornem resistentes.

Viroses

O que é: o termo virose é utilizado para definir um conjunto de doenças provocadas pelos diversos tipos de vírus que podem se instalar em áreas diferentes do organismo da criança, como no intestino ou no trato respiratório.

Principais sintomas: como os vírus podem se alojar em diferentes regiões do corpo, os sintomas podem variar bastante. No entanto, os mais comuns são diarreia, dor de cabeça, vômitos, tosse, resfriado e febre.

Em geral, o organismo costuma combater espontaneamente o problema, que desaparece em poucos dias. No entanto, como os sintomas das viroses são parecidos com os de outras doenças, é fundamental consultar um pediatra para que ele possa fazer o diagnóstico correto e evitar complicações graves.

Como se proteger: a melhor maneira de prevenir-se contra essas doenças infantis é manter uma alimentação saudável e equilibrada e caprichar na hidratação. Também é importante manter bons hábitos de higiene, lavando as mãos após ir ao banheiro e antes das refeições, e evitando o consumo de alimentos cuja procedência você desconhece.

Caxumba

O que é: a doença é provocada pelo vírus paramyxovirus, que afeta as glândulas produtoras de saliva, localizadas na região pouco abaixo das orelhas. Em casos mais graves, a doença pode atingir outros órgãos e causar complicações como pancreatite, meningite e até surdez.

Principais sintomas:  o principal sintoma da doença é o inchaço da glândula, o que costuma causar dor e aumento de volume na região. Além disso, febre, dificuldade para mastigar ou engolir, dores musculares e fraqueza também são comuns.

Como se proteger: a vacinação é a melhor forma de prevenção contra a caxumba, que é transmitida por meio da saliva contaminada. A primeira dose da vacina deve ser administrada aos 12 meses de idade, e a segunda, 3 meses depois.

Pessoas até 19 anos que não foram ou não lembram se foram vacinadas devem tomar as duas doses de uma única vez, e quem já foi atingido pelo problema dos dois lados da mandíbula não corre o risco de contrair a doença novamente.

Fonte: Especialmed

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