Atenção aos primeiros sinais é essencial para alcançar a cura, orienta enfermeira
epidemiológica do HNSD
A enfermeira do núcleo de epidemiologia do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), Miriane
Andrade Moraes, chama a atenção da população de Itabira e região para os sintomas, a forma de
transmissão e o tratamento da febre maculosa.
A doença é causada por uma bactéria, presente nas glândulas salivares do carrapato-estrela e do
carrapato-do-cão, que são comumente encontrados em áreas rurais e silvestres. “Neste período, os
carrapatos estão mais ativos, então, eu oriento as pessoas a evitarem trilhas, contato com mata alta e
locais que já estejam tendo surtos de febre maculosa. Também oriento a estarem atentas aos sinais e
sintomas, porque é uma doença que, se identificada precocemente, pode ser de simples tratamento”,
explicou Miriane Moraes.
A febre maculosa não é transmitida de humano para humano, mas, sim, através do contato com
carrapatos infectados. Conhecer os sinais da doença, saber como evitá-la, além de buscar tratamento
adequado são passos fundamentais para preservar a saúde das pessoas.
O diagnóstico da febre maculosa é feito através da análise dos sintomas apresentados pelo paciente
e exames laboratoriais, realizados para identificar a presença da bactéria no organismo.
Sintomas
Os primeiros sintomas podem se assemelhar aos de uma gripe comum:
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Mal-estar;
- Dores musculares.
Em alguns casos a doença pode evoluir rapidamente, levando a complicações graves. É importante
observar o aparecimento de manchas avermelhadas na pele, geralmente começando nos pulsos e
tornozelos e se espalhando para outras partes do corpo.
O tratamento da febre maculosa deve ser iniciado o mais rápido possível, uma vez que a doença
pode progredir rapidamente e levar a complicações graves. Se perceber os sintomas procure o
médico.