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Por que devo ser um doador de medula óssea?

21 de fevereiro de 2022

Algumas doenças, como os linfomas e a leucemia, afetam as células do sangue, prejudicando o funcionamento da medula óssea e colocando vidas em risco. É quando o transplante se torna necessário e os doadores fundamentais.

O que é medula óssea?

É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por “tutano”. A medula óssea desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das células sanguíneas, pois é lá que são produzidos os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos) e as plaquetas.

Algumas doenças podem alterar a arquitetura da medula óssea, prejudicando seu funcionamento, entre elas:

  • Aplasia de medula óssea;
  • Síndrome mielodisplásica;
  • Anemia aplástica;
  • Leucemia;
  • Leucemia mieloide aguda;
  • Trombofilia;
  • Mieloma múltiplo;
  • Linfoma.

O que é o transplante de medula óssea?

O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para curar essas doenças que afetam as células do sangue. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.

Como é feita a doação?

Uma avaliação pré-operatória detalhada verifica as condições clínicas e cardiovasculares do doador, visando orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.

A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por no mínimo 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.

Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde e, dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada.

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