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Síndrome de Burnout é reconhecida como fenômeno ocupacional pela OMS; Conheça 6 ações para evitar a doença

17 de janeiro de 2022

Síndrome de Burnout é reconhecida como fenômeno ocupacional pela OMS; Conheça 6 ações para evitar a doença

A síndrome de Burnout passou a ser reconhecida como um fenômeno relacionado ao trabalho pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A assunção dessa condição passou a valer neste mês de janeiro, com a vigência da nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11).

A síndrome é definida pela OMS como “resultante de um estresse crônico associado ao local de trabalho que não foi adequadamente administrado”. Conforme a caracterização da entidade, há três dimensões que compõem a condição. A primeira delas é a sensação de exaustão ou falta de energia. A segunda são sentimentos de negativismo, cinismo ou distância em relação ao trabalho. A terceira é a sensação de ineficácia e falta de realização.

1. Dê atenção aos sinais de alerta

  • insônia— mesmo sentindo cansaço extremo, o indivíduo não consegue relaxar e ter boas noites de sono;
  • memória ruim— esquecimentos passam a ser comuns na rotina e resultam do esgotamento mental;
  • baixa imunidade— o corpo enfraquecido tem suas defesas reduzidas e fica mais vulnerável a diversos tipos de doenças;
  • fadiga persistente— a sensação de desânimo e o cansaço físico duram vários dias, semanas ou até meses;
  • irritabilidade— a raiva ou falta de paciência para executar tarefas passa a ser constante e causar discussões/desentendimentos;
  • ansiedade— preocupação, nervosismo e procrastinação;
  • depressão— tristeza, apatia e falta de esperança.

2. Entenda que a comunicação é fundamental

Muitas vezes, o problema surge porque o profissional acumula afazeres e não pede ajuda quando encontra dificuldades. Na tentativa de provar que dá conta, acaba guardando as angústias para si. Nesses momentos, o melhor é sempre expor a situação e solicitar auxílio a um colega. Com boa comunicação, a qualidade de vida no trabalho aumenta para todos.

3. Estabeleça e organize suas prioridades

Não assuma compromissos sem avaliar sua agenda e disponibilidade. Se surgirem várias atividades para cumprir, categorize-as conforme a urgência e o nível de importância. Resolva os trabalhos prioritários e, aos poucos, vá abraçando as próximas tarefas. Isso vai evitar o acúmulo de responsabilidades e os efeitos indesejados das jornadas exaustivas, como a crise de ansiedade.

4. Compreenda os gatilhos de estresse

Cobranças excessivas, competição intensa e falta de intervalos são exemplos de condições que geram estresse no ambiente de trabalho. É importante pensar em formas de melhorar as relações nas empresas e em outros espaços dedicados ao exercício profissional.

Sempre que possível, faça pausas entre uma atividade e outra, respire fundo e recupere o foco. Também evite entrar em discussões levianas e aja com sinceridade quando perceber que algo está prejudicando seu bem-estar.

5. Tenha uma rede de apoio

Se verificou que a qualidade de vida no trabalho não anda mais tão boa, relate a situação a alguém em quem confia. Essa pessoa vai ouvir e, a partir das informações apresentadas, propor soluções que você talvez nunca considerasse. Dependendo do caso, o simples acolhimento de um terceiro será suficiente para evitar o desânimo e a desistência.

6. Aprenda a dizer não

Uma boa maneira de prevenir a ansiedade ou o estresse é dizer não. Vale desde negar um compromisso complexo até solicitar alterações no prazo de entrega de um serviço, por exemplo. Entenda que, ao agir dessa maneira, você não estará fugindo de suas obrigações, mas evitando atrasos e outros problemas resultantes do excesso.

Perceba que o Burnout no trabalho tem grande relação com o aumento da jornada, portanto, demanda alterações no modo como desempenhamos diferentes funções.

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