As gerências de enfermagem e assistencial, que compõe a diretoria hospitalar, comandada por Ana Paula Duarte, estão participando de uma sequência de treinamentos para desenvolver as soft skills (habilidades comportamentais).
No encontro desta semana o tema foi liderança inspiradora. A psicóloga organizacional do RH, Ingridy Pessoa, fez uma abordagem sobre a importância da liderança que ultrapassa responsabilidades formais, impactando em todos os aspectos da vida pessoal e profissional do líder e dos liderados.
O treinamento deixou claro que a liderança é um processo dinâmico e contínuo, moldado pelas interações diárias e escolhas pessoais. Além disso, a relação entre liderança e soft skills foi um ponto central, com ênfase no impacto que o comportamento do líder exerce sobre sua equipe.
A psicóloga destacou que líderes com dificuldades comportamentais podem transmitir essas fraquezas para seus subordinados, enquanto líderes que apoiam suas equipes tendem a melhorar a produtividade e a satisfação do grupo. Uma liderança eficaz depende de uma conexão sólida com a equipe, essencial para superar inseguranças e medos de fracasso.
Durante a atividade prática em grupo, os participantes foram divididos em trios para discutir e analisar situações propostas. Cada membro desempenhou um papel específico: enquanto um lia uma situação hipotética, outro comentava o caso e o terceiro tinha a função de identificar aspectos negativos na narrativa. Essa dinâmica possibilitou aplicar de forma prática a escuta ativa, o senso de equilíbrio e resiliência.
O treinamento também abordou o uso de comunicações violentas, muitas vezes inconscientes, como a busca constante por culpados ou críticas destrutivas, reflexos de padrões aprendidos desde a infância. Para evitar estes comportamentos, os líderes devem adotar quatro práticas positivas:
1. Observação: diferenciar observações de julgamentos.
2.Sentimentos: separar sentimentos de opiniões.
3.Necessidades: deixar claro o que precisa ser mudado.
4.Pedidos: diferenciar pedidos de exigências e ameaças.
Essas práticas visam promover uma comunicação mais eficaz e empática, fundamental para uma liderança inspiradora.
