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Máscaras cirúrgicas sobem de R$ 0,09 para R$ 7,50 e registram aumento de 8.333%

6 de abril de 2020

A compra de Equipamento de Proteção Individual (EPI) tem sido uma das maiores dificuldades enfrentadas pela administração do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) nesses tempos de pandemia. Itens como as máscaras cirúrgicas, que antes eram adquiridas por R$ 0,09, hoje são compradas a R$ 7,50, ou seja, 8.333,33% mais caras.

Outros itens também têm sofrido reajustes desleais. A máscara N-95, que era adquirira a R$ 2,00, hoje custa R$ 19,00, ou seja, 950,00% à mais do que o normal. O álcool gel sofreu acréscimo de 400%. Antes da pandemia, uma embalagem de 500 ml do produto custava R$ 5,00 e atualmente é comprada a R$20,00, mas, segundo o diretor-executivo do HNSD, Alexandre Coelho, o álcool chegou a ser adquirido por R$ 30,00 a unidade.

O gasto deste tipo de insumo é alto. Somente nos últimos 30 dias no HNSD, Pronto Socorro Municipal de Itabira (PSMI) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) já foram utilizadas 15.000 máscaras cirúrgicas. Como haviam algumas unidades no estoque, o custo não foi baseado no novo valor, mas, caso a instituição mantenha seu gasto mensal, somente com este item seriam gastos R$ 112.500,00.

“O Estado está ‘confiscando’ os EPI’s das fábricas, além dos equipamentos necessários para salvar as vidas, como o primordial respirador mecânico. Nós temos que nos conscientizarmos da recomposição do caixa do hospital e pelo andar da carruagem a tendência é piorar com o aumento do tempo de isolamento social, o que representa a baixa na demanda de atendimento, o que tem criado uma situação desconfortável para nós, gestores”, defendeu o diretor executivo.

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